Histórico

A EMEI “Professor Alexandre Correia” foi criada graças ao empenho da comunidade que reivindicou a utilização do prédio anexo à EMPG “Professor Sampaio Dória”, onde funcionava o laboratório que, na época, estava desativado.

Inicialmente, formaram-se classes de Planedi vinculadas à EMPG.

Em 1984, reivindicou-se uma escola separada, com direção própria. Uma reforma ampliou as dependências do prédio, adequando-o ao funcionamento da EMEI.

Em 1989, nova reforma aconteceu, melhorando ainda mais as condições de trabalho.

Pode-se dizer que a EMEI é o resultado do esforço de luta da comunidade por um espaço reservado às crianças (relato de Maria José que foi da Equipe de Apoio dessa EMEI).

Em 1990, o Centro Comunitário Castelinho foi associado à EMEI, aumentando assim o número de classes e de crianças atendidas, passando a unidade de 15 para 25 salas.

No ano de 2019, temos 6 salas, com funcionamento em dois turnos e atendemos um total de 374 crianças.

Patrono

Nascido em São Paulo, o professor Alexandre Correia formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo São Francisco, em 1912. Doutorou-se em Filosofia pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica, em 1914.
Voltando ao Brasil, foi nomeado, por concurso, professor de grego, no Ginásio Estadual de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde permaneceu de 1914 a 1924.
Na capital, foi professor de História da Filosofia e Moral, na Faculdade Livre de Filosofia de São Bento.
Ensinou também durante várias décadas no Instituto Superior de Filosofia Sedes Sapientie, dirigido pelas cônegas regulares de Santo Agostinho, religiosas de nacionalidade brasileira e belga.
Em 1926, também por concurso, tornou-se professor de Literatura, no Ginásio do Estado de São Paulo. De 1934 a 1960, foi professor de Direito Romano, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Em 1977, o professor Alexandre Correia foi distinguido com o Prêmio Moinho Santista, de Filosofia.
Entre suas obras, destacam-se Suma Teológica, de São Tomás de Aquino; A Política de José de Maistre; A Concepção Histórica do Direito; O Conceito de Jus Naturale, Gentium et Civile no Direito Romano; tradução da História Naturalis Brasiliae, de 1948; os artigos Universidade Medieval; A Concepção Tomista de Direito Natural; O Direito de Revolução em São Tomás de Aquino e a conferência O Tomismo é incomparável com o Marxismo.