quinta-feira, 22 de junho de 2017

Projeto Pedagógico VAMOS AO TEATRO

Após desenvolvermos em sala de aula um trabalho sobre a obra literária PINÓQUIO, levamos as crianças ao Teatro Ruth Escobar.
Eles amaram!!!

" Pinóquio é um personagem da literatura infantil conhecido em todo o mundo. O livro com suas histórias foi escrito pelo autor italiano Carlo Lorenzini, mais conhecido como Carlo Collodi (1826-1890). Pinóquio é um boneco de madeira feito por um marceneiro chamado Gepeto. Ele fala, pensa e age como uma criança. Toda vez que inventa uma mentira, seu nariz cresce.
Em italiano, pinocchio quer dizer “pinhão”, a semente do pinheiro. Isso faz lembrar a ideia de vida em formação, de algo que está para brotar. Pinóquio erra o tempo inteiro durante sua trajetória, mas quer se endireitar para virar um menino de verdade.
O livro As aventuras de Pinóquio, concluído em 1883, é uma mistura de romance e conto de fadas. Mas as peripécias do boneco mentiroso foram primeiramente publicadas em folhetins (ou seja, em capítulos num jornal), no periódico romano Giornale per i Bambini (ou Jornal das Crianças).
Durante todas as aventuras, Pinóquio desobedece ao pai, não dá ouvido a seus conselheiros, foge da escola e do trabalho, junta-se a más companhias e é cheio de péssimos modos. Mete-se em enrascadas durante todo o percurso. Esse foi um jeito de o escritor passar ensinamentos sobre o certo e o errado para os jovens leitores de sua época.
Antes mesmo de nascer, Pinóquio já é malcriado e chuta o nariz de Gepeto. Logo nos primeiros capítulos, o boneco dá uma martelada no Grilo Falante, uma espécie de conselheiro do personagem. Ele vende a cartilha da escola, que Gepeto comprou após trocar seu único casaco por algumas moedas para assistir a um teatro de marionetes. Com o amigo Pavio, vai parar no País dos Brinquedos, onde os meninos não estudam, só brincam, mas viram burros depois de alguns meses. Essas são só algumas das travessuras do boneco.
A história de Pinóquio é cheia de moral, mas é diferente das fábulas, que também trazem um ensinamento sempre. Nas fábulas, os personagens não são sempre avisados de seus erros e pagam pelo que fizeram no final. Por isso pode-se dizer que As aventuras de Pinóquio é uma fábula às avessas, já que o boneco erra diversas vezes, mas tem sempre a chance de consertar suas trapalhadas.
Depois de muito aprontar, ele realiza seu desejo de virar um menino e conclui: “Como eu era ridículo quando era boneco! E como estou contente de ter me tornado um bom menino”.

Em 1940, o personagem ganhou vida num desenho animado de Walt Disney. Foi quando se tornou mais popular no mundo todo. mas a história de Disney é um tanto diferente do original. Na aminação, por exemplo, é uma baleia que engole o boneco e Gepeto, em vez do tubarão existente na versão de Collodi."

  

 

 

 
   
  

 


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Mês das tradições juninas

Este ano, a EMEI Alexandre Correia, fará apenas comemorações internas com as crianças.
Terão a oportunidade de conhecer um pouco da origem e dos costumes dessa tradição:

A origem das Festas Juninas é pagã. Ainda antes da Idade Média as celebrações anunciavam o solstício de verão e de inverno e homenageavam os deuses da natureza e da fertilidade.
A igreja acabou aderindo às festas atribuindo-lhe o caráter religioso, uma vez que não conseguia acabar com a sua popularidade.
Em Portugal, em virtude da coincidência de datas, passou-se a comemorar o São João, chamando-lhe de festas joaninas.
No Brasil, as festas juninas foram introduzidas pelos portugueses no período colonial e, desde então, a comemoração sofreu influências das culturas africanas e indígenas e, por isso, possui características peculiares em cada parte do Brasil.
Em Portugal, a Festa de São João da cidade do Porto é muito famosa e atrai milhares de pessoas que, todos os anos, festejam nas ruas.
As festas caipiras, como são também conhecidas, são típicas da região nordeste, onde a maior festa de São João do mundo acontece em Capina Grande, no Estado da Paraíba.
Nas festas juninas ouve-se e dança-se forró. A quadrilha é, todavia, a dança típica da festa. Ela tem origem nas danças de salão na França e consiste numa bailada de casais caracterizados com vestimenta tipicamente caipira. Uma coreografia chamada de casamento caipira é feita em homenagem a Santo Antônio, o santo casamenteiro.
fogueira também faz parte do cenário da festa. De origem pagã, ela simboliza proteção contra os maus espíritos. A tradição foi mantida pelos católicos, que dedicaram uma forma de fogueira diferente para cada santo: a quadrada é de Santo Antônio; a redonda de São João e a triangular de São Pedro.
Brincadeiras como a cadeia, pau de sebo, pescaria, correio-elegante, saltar a fogueira, argola, entre outros, não podem faltar, bem como as simpatias - que acabam carregando um pouco do tom de divertimento. 
Os quitutes, como pipoca, paçoca, pé de moleque, canjica, cachorro-quente, pamonha, curau, bolo de milho, arroz-doce, pinhão, cuscuz, tapioca ajudam a compor o ambiente do local da festa - o arraial - onde ficam as barraquinhas de comidas e bebidas típicas decoradas com bandeirinhas coloridas. As bebidas tradicionais são: vinho quente e quentão.