As festas juninas no Brasil são,
em sua essência, multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos
tenha se originado nas festas dos santos populares em Portugal: a Festa de
Santo Antônio, a Festa de São João e a Festa de São Pedro e São
Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados (cavaquinho, sanfona,
triângulo ou ferrinhos, reco-reco etc.) estão na base da música popular e
folclórica portuguesa e foram trazidos ao Brasil pelos povoadores e imigrantes
do país irmão. As roupas caipiras são uma clara referência ao povo campestre
que povoou principalmente o nordeste do Brasil e pode-se encontrar muitíssimas
semelhanças no modo de vestir caipira no Brasil e em Portugal. Do mesmo modo,
as decorações com que se enfeitam os arraiais iniciaram-se em Portugal, junto com
as novidades que, na época dos descobrimentos, os portugueses trouxeram da
Ásia, tais como enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora. Embora os
balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, são usados na cidade
do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles
durante toda a noite. A dança de fitas típica das festas juninas no
Brasil origina-se provavelmente da Península Ibérica.
No Brasil, recebeu o nome de
"junina" (chamada inicialmente de "joanina", de São João),
porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros
países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades
de imigrantes, chegadas a partir de meados do século XIX. Ainda antes,
porém, a festa já havia sido trazida ao Brasil pelos portugueses e logo foi
incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
As grandes mudanças no conceito artístico
contemporâneo acarretaram na "adequação e atualização" dessas festas,
em que ritmos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são
acrescentadas às grades e programações de festas regionais, incentivando o
maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos
para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos. Têm-se, como
exemplo, as festas no interior da Bahia, tais como a de Ibicuí, Amargosa e
a de Santo Antônio de Jesus, que, apesar da inclusão de novas
programações, não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como
"pé de serra" nos dias de comemoração junina.
A festa brasileira de São João é típica da Região
Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São
João Batista, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em
razão da época propícia para a colheita do milho, integram a tradição as
comidas feitas dele, tais como a canjica, a pamonha, o curau, o milho
cozido, a pipoca e o bolo de milho. Também pratos típicos das
festas são o arroz-doce, a broa de milho, a cocada, o bom-bocado,
o quentão, o vinho quente, o pé-de-moleque, a batata-doce,
o bolo de amendoim, o bolo de pinhão etc.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos
é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não, onde barracas
são erguidas unicamente para o evento, ou então um galpão já existente com
dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente, o arraial é
decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou
bambu. Nos arraiais, acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e
os casamentos matutos. (fonte;: https://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina_no_Brasil)
Na EMEI Alexandre Correia nosso "arraiá" contou com excelente participação das crianças e das famílias que foram recebidas pelos funcionários com bastante entusiasmo, alegria e gratidão pela colaboração de todos para que nossa festa fosse um sucesso!!!
2 comentários:
Ameiiii 😍
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